quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Convite Encontro de Vencedores Março de 2013
Convide seus amigos, vixinhos, irmãos, pais e mães.
JESUS VAI MUDAR A VIDA DELES E A SUA TAMBÉM.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Pornografia - uma grande arma do inimigo
Este resumo não está disponível.
Clique aqui para ver a postagem.
Pornografia: Vicio que destrói vidas
Vídeo: campanha quer ajudar cristãos viciados em pornografia; assista!
Josh McDowell pastor nos Estados Unidos lançou uma campanha ‘Just 1 Click Away’ para ajudar cristãos viciados em pornografia. “A tentação está a apenas 1 click de distância, esperando invadir nossos lares e escolas, e na batalha para consumir as mentes e corações dos nossos jovens, quem sabe inclusive a sua”, diz o site da campanha.
Leia também: ‘Vício da pornografia é maior que o da cocaína’, diz psicóloga
Baseado em dados que apontam o crescimento expressivo de usuários de internet, desde crianças até adultos, que encontram conteúdo pornográfico de fácil acesso na rede, Josh, criador da campanha, lançou um vídeo, apontando a influência deste conteúdo na família cristã. (Veja abaixo).
“Cada segundo 30.000 pessoas estão vendo pornografia. A idade média da primeira exposição é apenas 11 anos”, informa a campanha.
Em várias partes do mundo, o vídeo mostra como a pornografia tem influenciado a vida das famílias, trazendo dados estatísticos que mostram o aumento de acesso a pornografia por crianças e adolescentes.
O vídeo ainda aponta que 90% das crianças entre 8 e 16 anos já assistiram alguma forma de pornografia, sendo 77%, somente por meio da internet; 80% de adolescentes entre 15 a 17 anos já foram expostos à pornografia extrema. A própria indústria admite que, do tráfego geral, aproximadamente 30% são crianças.
A campanha do pastor Josh mostra que a rede mundial de computadores já possui mais de 1 bilhão de sites pornográficos com consumo crescente, tema que as famílias cristãs já reconhecem como sendo um problema grave.
Ainda segundo o vídeo, a pornografia contribui para o aumento da infidelidade conjugal. Nos Estados Unidos 68% dos divórcios foram motivados por traições oriundas na internet.
Pesquisas ainda mostram que até pastores têm se tornado consumidores deste conteúdo na rede.
A campanha de Josh McDowell esclarece sobre a gravidade do problema e oferece ajuda através do site www.just1clickaway.org.
Assista ao vídeo e deixe o seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: TCP
Retirado de http://www.verdadegospel.com/video-campanha-crista-quer-ajudar-viciados-em-pornografia/
Josh McDowell pastor nos Estados Unidos lançou uma campanha ‘Just 1 Click Away’ para ajudar cristãos viciados em pornografia. “A tentação está a apenas 1 click de distância, esperando invadir nossos lares e escolas, e na batalha para consumir as mentes e corações dos nossos jovens, quem sabe inclusive a sua”, diz o site da campanha.
Leia também: ‘Vício da pornografia é maior que o da cocaína’, diz psicóloga
Baseado em dados que apontam o crescimento expressivo de usuários de internet, desde crianças até adultos, que encontram conteúdo pornográfico de fácil acesso na rede, Josh, criador da campanha, lançou um vídeo, apontando a influência deste conteúdo na família cristã. (Veja abaixo).
“Cada segundo 30.000 pessoas estão vendo pornografia. A idade média da primeira exposição é apenas 11 anos”, informa a campanha.
Em várias partes do mundo, o vídeo mostra como a pornografia tem influenciado a vida das famílias, trazendo dados estatísticos que mostram o aumento de acesso a pornografia por crianças e adolescentes.
O vídeo ainda aponta que 90% das crianças entre 8 e 16 anos já assistiram alguma forma de pornografia, sendo 77%, somente por meio da internet; 80% de adolescentes entre 15 a 17 anos já foram expostos à pornografia extrema. A própria indústria admite que, do tráfego geral, aproximadamente 30% são crianças.
A campanha do pastor Josh mostra que a rede mundial de computadores já possui mais de 1 bilhão de sites pornográficos com consumo crescente, tema que as famílias cristãs já reconhecem como sendo um problema grave.
Ainda segundo o vídeo, a pornografia contribui para o aumento da infidelidade conjugal. Nos Estados Unidos 68% dos divórcios foram motivados por traições oriundas na internet.
Pesquisas ainda mostram que até pastores têm se tornado consumidores deste conteúdo na rede.
A campanha de Josh McDowell esclarece sobre a gravidade do problema e oferece ajuda através do site www.just1clickaway.org.
Assista ao vídeo e deixe o seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: TCP
Retirado de http://www.verdadegospel.com/video-campanha-crista-quer-ajudar-viciados-em-pornografia/
Jovens Evangélicas - Gravidez na adolescência
Gravidez na Adolescência
Gravidez na Adolescência é uma coisa que tem acontecido muito hoje em diaTodas nós sabemos que constantemente muitas adolescentes tem perdido suas vidas pois ficaram grávidas,e por esse motivo perdem sua adolescência.
• Por terem ficado gravidas na adolescência eles perdem muitas coisas ai vão algumas:
• Perdem muitas vezes amigas, pois os pais não querem que a filha ande com uma adolescente grávida acham que é má influência.
• Perdem os estudos, param de estudar para cuidar da criança.
• Perdem festas,também para cuidar do bebê.
• Não podem mais sair com os amigos, por causa do bebê.
• Perdem muitas noites de sono, porque o bebê está doente,com fome,chorando etc...
Também tem muitas coisas que essas adolescentes passam por terem ficado grávidas como xingamentos, olhares estranhos.
Eu acho que ninguém quer passar por isso, não é?
Isso é uma coisa que deve ser levada a sério, isso não é brincadeira. Na Biblía em:
Romanos 12:2 - E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Não devemos nos conformar quando vemos uma adolescente grávida.
Minhas amigas da escola (muitas delas não são evangélicas) ja estão conformadas com isso, falam que é normal.Mas não é normal, não podemos deixar que isso continue, temos que combater, temos que fazer segundo a vontade de Deus.
E qual é a vontade de Deus?
A vontade de Deus é de nos guardar-mos somente para depois do casamento.
Lembra que no começo nós falamos que é constantemente que adelescentes fiquem grávidas?
Então aqui esta uma informação de quantos anos adolescentes tem sua primeira relação sexual e quantos anos muitas adolescentes ficam grávidas.
Números interessantes da Gravidez na Adolescência
|
Números interessantes da Gravidez na Adolescência
|
|
|
Porcentagem de grávidas entre 16 e 17 anos
|
84%
|
|
Primigestas (primeira gestação)
|
75%
|
|
Freqüentaram o pré-natal
|
95%
|
|
Tiveram parto normal
|
68%
|
|
Menarca (1a. menstruação) entre os 11 e 12 anos
|
52%
|
|
Não utilizavam nenhum método contraceptivo
|
56%
|
|
Usavam camisinha às vezes
|
28%
|
|
Utilizavam a pílula
|
16%
|
|
A primeira relação sexual ocorreu*:
|
|
|
até os 13 anos
|
10%
|
|
entre 14 e 16 anos
|
27%
|
|
entre 17 e 18 anos
|
18%
|
|
entre 19 e 25 anos
|
17%
|
|
depois dos 25 anos
|
2%
|
Muitas Adolescentes tem sua primeira relação sexual entre 14 e 16 anos. Isso é muito triste pois estão pecando.
"Toda relação sexual fora so casamento estabelece um pacto de sangue com espíritos de imoralidade.Estas pessoas ficam espiritualmente vinculadas entre si atravéz de demônios." {...} "Porém, acredito que a pior consequência do sexo ilícito (fora do casamento) é quando se gera um(a) filho(a).
Fonte Livro: O Avivamento do Odre Novo.
No livro também fala sobre muitas consequências espirituais de se gerar um filho bastardo (antes do casamento).
Tráz maldições que podem fazer com que o(a) filho(a) façam a mesma coisa quando crescerem,tráz mais imoralidade sexual e muitas feridas para os pais e os filhos.
Como muitas adolescentes estão tendo filhos quer dizer q isso esta acontecendo com elas.Filhos antes do casamento e imoralidade sexual.
Lembra que eu tinha falado que as adolescentes grávidas passam por muitas coisas como pessoas falando mal e sendo discriminadas?
Então nós não podemos discrimina-las! Elas erraram mesmo mas não é por isso que devemos deixar de ama-las temos que mostrar que estamos apoiando apesar de tudo.
Temos que acolhe-las!
Aqui esta um site que fala sobre a escolha de se guardar para depois do casamento, ele se chama Escolhi Esperar.
http://euescolhiesperar.com/
Deus Abençoe vocês!
Leia mais: http://coisas-meninas.webnode.com.br/news/gravidez%20na%20adolesc%C3%AAncia%20/
Crie seu site grátis: http://www.webnode.com.br
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
"Sedes Santos porque EU SOU SANTO."
Como desfrutar da juventude
cristã
em meio a uma sociedade corrompida?
em meio a uma sociedade corrompida?
Por Gutierres Siqueira
Esboço do sermão pregado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério
Cubatão do Jardim Iporã em São Paulo (SP).
“Portanto,
quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a
glória de Deus”
[1 Co 10.31]
Introdução. Devo comer carne sacrificada aos ídolos? Esse
era um grande dilema na Igreja de Cristo em Corinto. A resposta de Paulo parece
indicar dois caminhos, pois ao mesmo tempo ele pergunta:
“Mas
que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma
coisa?”
[1 Coríntios 10.19] e:
“Comei
de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da
consciência” [v.25]
e também:
“Não
podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” [v. 21].
O dilema de Corinto é o velho dilema do Cristianismo: a relação do crente com o mundo.
Afinal, posso ou não posso???
Afinal, posso ou não posso???
A
questão no texto não é o “posso ou não posso”, mas sim o desenvolvimento de uma
maturidade. A maturidade que evita a idolatria e desfruta da liberdade cristã
com sabedoria e disciplina. Portanto, como desfrutar a juventude diante dessa
sociedade? A resposta é maturidade, sabedoria e, acima de tudo, o propósito
para mostrar a glória de Deus.
1. É possível
desfrutar de uma comida e bebida “espiritual” e ainda desagradar fortemente a
Deus por ter um coração idólatra. [vv. 1-6]. Portanto, ser “da igreja” não é
garantia amor ao Senhor, principalmente quando estamos na igreja, mas não somos
dela. É necessário entender que participar de uma comunidade em torno de Deus
não nos torna participantes de Sua graça. É possível ser “batizado” (v.2), comer
“manjar espiritual ou sobrenatural” (v.3), beber “bebida espiritual” (v.4) e
ainda desagradar ao Senhor (v.5) por cobiçar o que era de fora (v.6), ou seja,
os falsos deuses e as “cebolas do Egito”.
2. A idolatria é o
pecado por excelência que nos prende ao prazer vazio e pelo desprezo a Deus.
[vv. 7-13]. Portanto, a liberdade sem maturidade conduz à escravidão (1 Co
6.12). Além disso, a idolatria nos atrai para a corrupção e murmuração. Paulo
mostra que Israel caiu pela idolatria. A idolatria é amar qualquer pessoa ou
coisa a mais que o Senhor, portanto, é um pecado ainda presente e o alerta nas
Escrituras servem para o nosso despertamento (v.12). Folgar com “festas
idólatras” é errado (v. 7)A idolatria é prostituição e vice-versa (v. 8), assim
como uma irritação a Cristo (v. 9). Ídolos levam a murmuração (v.10) e tudo
isso deve nos levar para pura atenção (v.11), porque nenhuma tentação é além do
nossa capacidade de suportar (v. 12).
3. Não devemos
participar de atividades idólatras, ou seja, qualquer ambiente que preste culto
a outrem que não seja Deus [vv. 14-22]. Paulo apela para a sabedoria contra a
idolatria (v, 14-15). Não há como mistura a comunhão da mesa do Senhor com a
mesa dos demônios. É necessário uma separação (v. 16-18, 21). O ídolo não é,
mas ainda assim não podemos bricar com a idolatria, pois nela está envolvida um
culto aos demônios (v. 19-20).
4. O princípio
geral é trabalhar pela glória de Deus. [vv. 23-33] Tudo é permitido, mas nem
tudo convém (v. 23). Devemos buscar o bem alheio (v. 24, 33). Podemos comer de
tudo, mas ao mesmo tempo devemos respeitar a consciência alheia (v. 25, 29-30).
Tudo é do Senhor (v. 26). Devemos ter um bom relacionamento com aqueles que não
servem a Deus (v. 27), mas renegar qualquer culto idólatra (v. 28). Tudo
para a glória de Deus (vv. 31-32).
Conclusão. O nosso
foco deve ser uma vida para a glória de Deus onde eu valorizo o bem da
comunidade cristã e a edificação do Corpo de Cristo.
Texto retirado de http://www.teologiapentecostal.com/2013/02/como-desfrutar-da-juventude-crista-em.html
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, DIABOLICAMENTE PERVERSA E MENTIROSA
TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, DIABOLICAMENTE PERVERSA E MENTIROSA
Uma das principais ervas
daninhas que têm se alastrado no “jardim fechado” da Igreja, nestes dias tão
difíceis que antecedem à volta de Cristo, é a chamada “teologia da
prosperidade”, que nada mais é que uma doutrina distorcida a respeito de Deus,
de forte conteúdo materialista, que tem seduzido muitos crentes e os feito
desviar da verdade.
Quando falamos em “teologia da prosperidade”, também conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé” ou “movimento da fé”, não falamos, propriamente, de uma seita ou de uma denominação, mas de um movimento que se tem infiltrado, com suas ideias e concepções, em diversas denominações e grupos evangélicos, principalmente os pentecostais, sendo, por isso mesmo, uma das mais perigosas heresias na atualidade. Seus conceitos têm invadido as mentes de muitos crentes, trazendo grandes prejuízos espirituais.
O apóstolo Paulo foi claríssimo ao afirmar que se esperarmos em Cristo só para as coisas desta vida seremos os mais miseráveis de todos os homens (1Co 15:19). É esta a triste situação espiritual dos milhões que têm procurado Jesus única e exclusivamente para terem a “prosperidade” apregoada pelos falsos mestres da atualidade, eles mesmos escravos da ganância (2Pe 2:3).
Há até, pelo menos, duas décadas, a pregação evangélica, principalmente pentecostal, enfatizava que os cristãos não deveriam se apegar às riquezas materiais, aos interesses terrenos, pois Jesus nos ensinou que aqui somos apenas forasteiros (1Pe 2:11), pois o nosso lugar é o Céu(João 14:1-3), e que não deveríamos ajuntar tesouros aqui(Mt 6:19,20; Lc 12:23). Mas, veio a Teologia da Prosperidade pregando que o cristão deve ser próspero financeiramente e viver sempre livre de qualquer enfermidade. Quando isto não acontece, é porque ele deve estar vivendo em pecado, não tem fé ou está vivendo sob o domínio do diabo. Chegam ao ridículo de dizer que Jesus nasceu de uma virgem zero km, entrou em Jerusalém montado num jumento zero km e, em sua morte, foi sepultado num túmulo zero km. Como se vê, é uma interpretação forçada da Palavra Deus para se justificar erros, heresias e interesses duvidosos.
Os Teólogos da prosperidade aqui no Brasil estão ensinando que todos os cristãos devem ser ricos financeiramente, ter o melhor salário, a melhor casa, o melhor carro, uma saúde de ferro, e afirmando que toda enfermidade vem do diabo. E que se o cristão não vive essa vida pregada por eles, é falta de fé ou que há pecado em sua vida, desprezando, assim, soberania de Deus.
A soberania de Deus é a doutrina que afirma que Deus é supremo, tanto em governo quanto em autoridade sobre todas as coisas, mas no orbe da Confissão Positiva, ela não é levada muita a sério, pois os verbos que imperam são: exigir, decretar, determinar, reivindicar, ao invés de pedir, rogar, suplicar, etc. Jesus, porém, nos ensinou a pedir e não exigir(Ler Mt 7:7; Lc 11:9; João 16:24). Veja ainda: Sl 27:4; Pv 30:7; Zc 10:1.
A diabólica e perversa Teologia da Prosperidade tem feito ricos, pobres da presença de Deus e dos pobres, ricos sem Deus. Por quê? “Porque o [amor ao dinheiro] é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”(1Tm 6:10).
Paulo talvez fosse rico antes, mas depois que teve contato com Cristo viveu sem riquezas: "... aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas tenho experiência, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade"(Fp 4:11-12).
Veja o que o Espírito Santo nos ensina sobre o desejo de se tornar rico, usando o apóstolo Paulo: “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição” (1Tm 6:9).
É necessário estarmos conscientes de que o conceito de prosperidade não pode ser reduzido à posse de dinheiro e bens materiais. Existem pessoas que possuem muito dinheiro sem, contudo, serem prósperas. Existe um alto índice de dependência de drogas, prostituição, divórcios e suicídios entre as pessoas da classe alta nas sociedades em todo mundo.
É necessário estarmos conscientes de que ser pobre, perseguido ou estar enfermo, não significa necessariamente estarem pecado. Veja as
seguintes passagens da Bíblia:” Pois nunca deixará de haver pobre na terra;
pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão,
para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra”(Dt 15:11). ” Porquanto
sempre tendes convosco os pobres...”(Mt 26:11). “O que oprime o pobre insulta
àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra”(Pv 14:31).
“MELHOR é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e
tolo”(Pv 19:1).” O que o homem mais deseja é o que lhe faz bem; porém é melhor
ser pobre do que mentiroso”(Pv 19:22).” O rico e o pobre se encontram; a todos
o Senhor os fez”(Pv 22:2). ” Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha
de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado
sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta(Zc 9;9).” Como dizes:
Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um
desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”(Ap 3:17).
Os Teólogos da Prosperidade dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos! Vejamos, como exemplos, algumas refutações bíblicas:
* Jesus não tinha onde reclinar a cabeça ( Mt 8:20).
* Paulo viveu em constante pobreza ( Fp 4:11).
* Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens?( Lc 18:22).
* Os que querem ficar ricos caem em tentações(1Tm 6:9).
* Não podemos servir a Deus e as riquezas(Lc 16:13).
* A oração que não é atendida: para gastar no luxo(Tg 4:3).
* Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário ("de cada dia..." - Mt 6:11).
* O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça...(2Rs 5:20-27).
* "Não ajunteis tesouro na terra..." (Mt 6:19).
* José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas (Lc 2:22), a mais simples oferta (veja Lv 12:6-8).
* A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual(Mc 4:19).
* Pedro e João não tinham oferta para dar ao paralítico(At 3:6).
* Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus e ao Seu povo( Hb 11:24-26).
* A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado (Js 7:1-26).
* Deus usou Gideão, da família mais pobre de Manassés, para libertar Israel(Jz 6:15).
* Jó, um justo, passou por um período de pobreza total (Jó 1:9-12).
* Em Jerusalém, a maioria dos crentes era muito pobre, mas Paulo não os tratou com desdém, mas chamou-os de Santos: “Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia levantar uma oferta fraternal para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém”(Rm 15:26).
A Bíblia ensina que nem a pobreza nem a riqueza são virtudes. A Palavra de Deus, aliás, em momento algum trata a pobreza com desdém. A vida do homem não se constitui dos bens que possui (Lc 12:15). Não devemos ir para um extremo, nem para o outro (Pv 30:8,9). Qualquer extremo é perigoso.
É verdade que a riqueza é bênção de Deus, desde que adquirida de maneira honesta e não vise exclusivamente aos deleites deste mundo (Tg 4:3). Caso contrário, seremos escravizados por ela.
Infelizmente, nos nossos dias, muitos crentes passaram a encarar a sua fé como um meio de enriquecimento, como um mecanismo de prosperidade material e, com isto, desviam-se dos objetivos traçados pelas Escrituras Sagradas. Não negamos que Jesus tenha bênçãos materiais para a Sua Igreja, mas, definitivamente, não é para isto que a Igreja foi constituída e não é este o propósito para ela estabelecido pelo Senhor. Quando mudamos a agenda divina de salvação de almas e aperfeiçoamento dos santos pela agenda de busca de prosperidade, estamos nos encaminhando, perigosamente, para a apostasia. O materialismo é uma das principais marcas do espírito do Anticristo, cujo reinado sempre beneficiará os mercadores (cf Ap:18), que serão os que mais lamentarão a queda de seu sistema iníquo.
Não é à toa que a primeira expressão da igreja de Laodicéia, que é o retrato da igreja apóstata dos dias do arrebatamento, seja “rico sou e de nada tenho falta” (Ap 3:17), a mostrar que esta igreja tinha, em primeiro plano, a preocupação com as riquezas, com os bens materiais.
Urge modificarmos este pensamento que está incrustado na Igreja, levando muitos à apostasia. Muitos não pensam mais nas almas, mas nos dízimos e ofertas; outros não estão preocupados com a obra de Deus, mas com os cifrões dos seus salários. Muitos não querem saber de buscar a Deus para ter bênçãos espirituais, para serem instrumentos de salvação e de aperfeiçoamento de outros crentes, mas querem enriquecer com campanhas, sacrifícios, etc. São pessoas que vivem como os gentios, que têm as mesmas preocupações e propósitos que os gentios e que, portanto, pertencem a este vasto grupo onde o amor está esfriando pelo aumento da iniqüidade e que, buscando a riqueza material, não vê que se comporta como um pobre, desgraçado e nu. Vigiemos e não entremos nesta onda, que nos levará para a perdição eterna!
Portanto, a Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto a salvação.
Quando falamos em “teologia da prosperidade”, também conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé” ou “movimento da fé”, não falamos, propriamente, de uma seita ou de uma denominação, mas de um movimento que se tem infiltrado, com suas ideias e concepções, em diversas denominações e grupos evangélicos, principalmente os pentecostais, sendo, por isso mesmo, uma das mais perigosas heresias na atualidade. Seus conceitos têm invadido as mentes de muitos crentes, trazendo grandes prejuízos espirituais.
O apóstolo Paulo foi claríssimo ao afirmar que se esperarmos em Cristo só para as coisas desta vida seremos os mais miseráveis de todos os homens (1Co 15:19). É esta a triste situação espiritual dos milhões que têm procurado Jesus única e exclusivamente para terem a “prosperidade” apregoada pelos falsos mestres da atualidade, eles mesmos escravos da ganância (2Pe 2:3).
Há até, pelo menos, duas décadas, a pregação evangélica, principalmente pentecostal, enfatizava que os cristãos não deveriam se apegar às riquezas materiais, aos interesses terrenos, pois Jesus nos ensinou que aqui somos apenas forasteiros (1Pe 2:11), pois o nosso lugar é o Céu(João 14:1-3), e que não deveríamos ajuntar tesouros aqui(Mt 6:19,20; Lc 12:23). Mas, veio a Teologia da Prosperidade pregando que o cristão deve ser próspero financeiramente e viver sempre livre de qualquer enfermidade. Quando isto não acontece, é porque ele deve estar vivendo em pecado, não tem fé ou está vivendo sob o domínio do diabo. Chegam ao ridículo de dizer que Jesus nasceu de uma virgem zero km, entrou em Jerusalém montado num jumento zero km e, em sua morte, foi sepultado num túmulo zero km. Como se vê, é uma interpretação forçada da Palavra Deus para se justificar erros, heresias e interesses duvidosos.
Os Teólogos da prosperidade aqui no Brasil estão ensinando que todos os cristãos devem ser ricos financeiramente, ter o melhor salário, a melhor casa, o melhor carro, uma saúde de ferro, e afirmando que toda enfermidade vem do diabo. E que se o cristão não vive essa vida pregada por eles, é falta de fé ou que há pecado em sua vida, desprezando, assim, soberania de Deus.
A soberania de Deus é a doutrina que afirma que Deus é supremo, tanto em governo quanto em autoridade sobre todas as coisas, mas no orbe da Confissão Positiva, ela não é levada muita a sério, pois os verbos que imperam são: exigir, decretar, determinar, reivindicar, ao invés de pedir, rogar, suplicar, etc. Jesus, porém, nos ensinou a pedir e não exigir(Ler Mt 7:7; Lc 11:9; João 16:24). Veja ainda: Sl 27:4; Pv 30:7; Zc 10:1.
A diabólica e perversa Teologia da Prosperidade tem feito ricos, pobres da presença de Deus e dos pobres, ricos sem Deus. Por quê? “Porque o [amor ao dinheiro] é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”(1Tm 6:10).
Paulo talvez fosse rico antes, mas depois que teve contato com Cristo viveu sem riquezas: "... aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas tenho experiência, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade"(Fp 4:11-12).
Veja o que o Espírito Santo nos ensina sobre o desejo de se tornar rico, usando o apóstolo Paulo: “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição” (1Tm 6:9).
É necessário estarmos conscientes de que o conceito de prosperidade não pode ser reduzido à posse de dinheiro e bens materiais. Existem pessoas que possuem muito dinheiro sem, contudo, serem prósperas. Existe um alto índice de dependência de drogas, prostituição, divórcios e suicídios entre as pessoas da classe alta nas sociedades em todo mundo.
É necessário estarmos conscientes de que ser pobre, perseguido ou estar enfermo, não significa necessariamente estar
Os Teólogos da Prosperidade dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos! Vejamos, como exemplos, algumas refutações bíblicas:
* Jesus não tinha onde reclinar a cabeça ( Mt 8:20).
* Paulo viveu em constante pobreza ( Fp 4:11).
* Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens?( Lc 18:22).
* Os que querem ficar ricos caem em tentações(1Tm 6:9).
* Não podemos servir a Deus e as riquezas(Lc 16:13).
* A oração que não é atendida: para gastar no luxo(Tg 4:3).
* Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário ("de cada dia..." - Mt 6:11).
* O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça...(2Rs 5:20-27).
* "Não ajunteis tesouro na terra..." (Mt 6:19).
* José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas (Lc 2:22), a mais simples oferta (veja Lv 12:6-8).
* A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual(Mc 4:19).
* Pedro e João não tinham oferta para dar ao paralítico(At 3:6).
* Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus e ao Seu povo( Hb 11:24-26).
* A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado (Js 7:1-26).
* Deus usou Gideão, da família mais pobre de Manassés, para libertar Israel(Jz 6:15).
* Jó, um justo, passou por um período de pobreza total (Jó 1:9-12).
* Em Jerusalém, a maioria dos crentes era muito pobre, mas Paulo não os tratou com desdém, mas chamou-os de Santos: “Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia levantar uma oferta fraternal para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém”(Rm 15:26).
A Bíblia ensina que nem a pobreza nem a riqueza são virtudes. A Palavra de Deus, aliás, em momento algum trata a pobreza com desdém. A vida do homem não se constitui dos bens que possui (Lc 12:15). Não devemos ir para um extremo, nem para o outro (Pv 30:8,9). Qualquer extremo é perigoso.
É verdade que a riqueza é bênção de Deus, desde que adquirida de maneira honesta e não vise exclusivamente aos deleites deste mundo (Tg 4:3). Caso contrário, seremos escravizados por ela.
Infelizmente, nos nossos dias, muitos crentes passaram a encarar a sua fé como um meio de enriquecimento, como um mecanismo de prosperidade material e, com isto, desviam-se dos objetivos traçados pelas Escrituras Sagradas. Não negamos que Jesus tenha bênçãos materiais para a Sua Igreja, mas, definitivamente, não é para isto que a Igreja foi constituída e não é este o propósito para ela estabelecido pelo Senhor. Quando mudamos a agenda divina de salvação de almas e aperfeiçoamento dos santos pela agenda de busca de prosperidade, estamos nos encaminhando, perigosamente, para a apostasia. O materialismo é uma das principais marcas do espírito do Anticristo, cujo reinado sempre beneficiará os mercadores (cf Ap:18), que serão os que mais lamentarão a queda de seu sistema iníquo.
Não é à toa que a primeira expressão da igreja de Laodicéia, que é o retrato da igreja apóstata dos dias do arrebatamento, seja “rico sou e de nada tenho falta” (Ap 3:17), a mostrar que esta igreja tinha, em primeiro plano, a preocupação com as riquezas, com os bens materiais.
Urge modificarmos este pensamento que está incrustado na Igreja, levando muitos à apostasia. Muitos não pensam mais nas almas, mas nos dízimos e ofertas; outros não estão preocupados com a obra de Deus, mas com os cifrões dos seus salários. Muitos não querem saber de buscar a Deus para ter bênçãos espirituais, para serem instrumentos de salvação e de aperfeiçoamento de outros crentes, mas querem enriquecer com campanhas, sacrifícios, etc. São pessoas que vivem como os gentios, que têm as mesmas preocupações e propósitos que os gentios e que, portanto, pertencem a este vasto grupo onde o amor está esfriando pelo aumento da iniqüidade e que, buscando a riqueza material, não vê que se comporta como um pobre, desgraçado e nu. Vigiemos e não entremos nesta onda, que nos levará para a perdição eterna!
Portanto, a Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto a salvação.
texto retirado de http://luloure.blogspot.com.br/2011/11/teologia-da-prosperidade-diabolicamente.html
Teologia da Prosperidade: o grande engodo de satanás para destruir a adoração ao Senhor
Por Alan Capriles
Teologia da Prosperidade não
é algo teórico pra mim. Não preciso estudar para escrever acerca desse assunto,
pois conheci essa doutrina pela prática. É claro que sinto vergonha em dizê-lo,
mas devo confessar que já fui um dos pregadores dessa teologia errônea, que
motiva a ganância nas pessoas. Essa foi uma fase que, graças a Deus, durou
pouco tempo, mas que considero vergonhosa para o meu ministério.
Tudo começou quando
participei de um famoso congresso, no qual seu preletor principal foi um
pregador norte-americano, que veio a convite de um renomado pastor brasileiro.
Como eu admirava muito esse pastor, especialmente por sua fidelidade às
Escrituras, imaginei que qualquer pessoa indicada por ele deveria ser digna de
confiança. E assim, fui absorvendo os ensinamentos daquele gringo,
absolutamente desarmado de qualquer senso crítico. Ouvi coisas fascinantes, que
eu nunca antes havia aprendido, mas que hoje percebo serem, em grande parte,
distorções da Palavra de Deus. O pastor que eu tanto admirava também ficou
fascinado por essa mensagem, a ponto de tornar-se o maior defensor dessa
doutrina em nosso país. O problema é que, ao contrário do que aconteceu comigo,
ele não se arrependeu, mas continuou propagando esse mal, usando a mídia para
influenciar milhares de outros pastores, tanto no Brasil, quanto no mundo.
Gostaria que tudo não
passasse de um terrível pesadelo, pois é angustiante testemunhar que isso está
mesmo acontecendo! A teologia da prosperidade está se disseminando como
gangrena pelo corpo de Cristo, de tal forma que é cada vez mais difícil se
encontrar uma igreja que esteja livre dessa contaminação. Sendo assim, sinto-me
na obrigação de escrever esse alerta. Mas devo esclarecer que meu combate não é
contra pessoas e sim contra uma gravíssima distorção da doutrina cristã. Aos
que prosseguirem nessa leitura, aconselho que peguem suas Bíblias e confiram se
o que estou afirmando é mesmo da maneira como estou dizendo. “Porque nada
podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade.” (2 Co 13:8)
Em primeiro lugar,
precisamos definir o que é a teologia da prosperidade. Em poucas
palavras, a teologia da prosperidade é o conceito de que Deus deseja
riqueza para todos os seus filhos e de que, se algum filho de Deus ainda não é
rico, seria porque ele não está “semeando” corretamente. Segundo essa
teologia, o semear corretamente seria ofertar dinheiro no ministério de alguém
rico, ou em algum rico ministério, a fim de se colher da mesma prosperidade que
essa pessoa ou instituição usufrui “da parte de Deus”. Basicamente, é isso.
Por considerar que a riqueza
é prova da bênção de Deus, a teologia da prosperidade deprecia os pobres,
tratando-os como se eles fossem todos miseráveis que estivessem a mendigar o
pão. Mas isso não é verdade! Precisamos ter em mente que “pobreza” não é o
mesmo que “miséria”. Apesar de todo miserável ser pobre, nem todo pobre
é miserável. Uma pessoa que leva uma vida simples pode até ser considerada
“pobre” pela sociedade, mas isso não significa que ela esteja na miséria. O
problema é que a teologia da prosperidade não aceita que o cristão tenha uma
vida simples.
É importante se enfatizar
isso: a teologia da prosperidade não aceita que o cristão tenha uma
vida simples. Para os defensores dessa teologia, “Deus não quer que você se
contente com o pouco que tem, mas que busque cada vez mais e mais riquezas,
pois desta forma Deus estará sendo glorificado na sua vida”. Sendo assim, a
teologia da prosperidade é preconceituosa em relação aos pobres, chegando a
dizer que pobreza é escravidão e que ser pobre é pecado! [1] Os
pregadores dessa doutrina procuram convencer as pessoas de que Deus espera que
elas o busquem com expectativas de uma recompensa, que seriam as riquezas
materiais. Um famoso pastor brasileiro chegou a chamar de “trouxa” quem oferta
a Deus somente por amor, sem esperar nada em troca.
Teólogos renomados, como
John Piper [2], são diretos em denunciar que a teologia da prosperidade é
“outro evangelho”, diferente do evangelho pregado por Jesus e pelos apóstolos.
Isso é gravíssimo, pois Paulo declarou serem malditos aqueles que pregam outro
evangelho (Gálatas 1:8-9). Mas não é difícil perceber porque se trata de outro
evangelho. Basta considerarmos que a teologia da prosperidade nada mais
é do que a troca da mensagem “Deus quer que você se arrependa” pela mensagem
“Deus quer que você seja rico”. Obviamente, essa última mensagem é uma boa
nova que consegue atrair multidões, razão pela qual tantos pregadores ficam
fascinados por essa teologia. As pregações bíblicas, que levavam ao
arrependimento, estão agora sendo substituídas por mensagens com títulos
atraentes, tais como “Eu nasci pra ser feliz” ou “Uma vida de prosperidade” e
isso têm enchido rapidamente as igrejas. Algo semelhante ocorre na maioria dos
programas evangélicos da TV, nos quais a mensagem precisa ser agradável aos
ouvintes a fim de que se obtenha mais audiência e, consequentemente, mais
colaboradores para se pagar o programa.
Aliás, foi num desses
programas evangélicos da TV que um conhecido pastor desafiou que alguém
apontasse o erro teológico em uma de suas mensagens acerca de prosperidade.
Aceitei o desafio e analisei biblicamente a mensagem. Como eu já suspeitava, o
“veneno” dessa teologia estava sutilmente espalhado pela pregação, passando
despercebido para quem não estiver atento, ou para os que não conhecem o
verdadeiro evangelho de Cristo. (Meu próximo artigo será uma análise
completa dessa mensagem, na qual já estou trabalhando)
Mas, dentre todos os erros,
gostaria de destacar aquele que é suficiente para se derrubar essa falsa
doutrina:
A teologia da
prosperidade é frontalmente contrária aos ensinos de Cristo e dos apóstolos em
relação a se acumular ou se desejar as riquezas deste mundo.
O que estou afirmando pode
ser facilmente comprovado, bastando que se faça uma simples releitura do Novo
Testamento. De fato, foi exatamente assim que me dei conta do meu erro e de que
precisava abandonar completamente esse falso evangelho. Qualquer cristão
que faça uma releitura dos evangelhos e das epístolas poderá ter o mesmo
despertamento para a verdade! O problema é que muitos quase não leem o
Novo Testamento e a maioria dos pastores só abrem suas bíblias
“profissionalmente”, a fim de procurar textos para pregar – textos que, na
maioria das vezes, estão no Antigo Testamento. [3]
Mas, consciente de que essa
releitura bíblica demanda certo tempo, relaciono a seguir alguns desses
versículos, os quais são totalmente opostos à teologia da prosperidade. Deixo
também um pequeno comentário acerca de cada trecho, mas estou certo de que a
Palavra de Deus é poderosa, por si mesma, para derrubar essa falsa doutrina.
Primeiramente, consideremos
o que o Senhor Jesus nos ensinou – considerando também que, se o chamamos de
Senhor, deveríamos obedecê-lo (Lc 6:46), ao invés de ignorar ou distorcer suas
ordens, que são tão claras e diretas:
“Não acumuleis para vós
outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões
escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça
nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde
está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mateus 6:19-21) “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a
terra” é uma ordem direta. Não precisamos estudar teologia para compreender
algo tão evidente.
“Ninguém pode servir a
dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se
devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis
de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é
a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus
6:24-25) O Senhor nos obriga
escolher entre Deus e as riquezas. Não é possível servir aos dois. Ou vivemos
pelo “ser”, buscando a Deus para sermos uma nova criatura que frutifique em
amor para sua glória, ou vivemos pelo “ter”, buscando acumular riquezas
materiais na ilusão de que isso glorifica a Deus.
“Tende cuidado e
guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste
na abundância dos bens que ele possui.” (Lucas 12:15) Confira também o restante desse capítulo, no qual o
Senhor deixa claro que a nossa vida consiste em sermos ricos “para com Deus”, o
que nada tem a ver com ter abundância de bens.
“Vendei os vossos bens e
dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro
inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque,
onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”(Lucas 12:33,34) Jesus ordenou esse desprendimento a todos, não
somente aos apóstolos. Juntar tesouros nos céus significa crescer em virtudes e
valores, tais como a compaixão e a humildade – devendo ser esse o foco da nossa
vida, o crescimento espiritual, e não o ganhar mais dinheiro.
“Assim, pois, todo aquele
que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu
discípulo.”(Lucas 14:33) Ao
invés de ensinar a renúncia, a teologia da prosperidade ensina a
ganância.
“É mais fácil passar um
camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.”(Marcos
10:25) Sendo as riquezas algo
tão perigoso, a ponto de colocar em risco a própria salvação, por que Jesus
iria querer que seus seguidores fossem ricos? Mas a teologia da prosperidade
ensina essa mentira, a de que Deus deseja que todos os seus filhos sejam ricos.
Agora, consideremos como
viviam os primeiros (e genuínos) cristãos, segundo nos é revelado no livro de
Atos dos Apóstolos:
“Vendiam as suas
propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém
tinha necessidade.”(Atos 2:45) Isso
nos mostra o desapego que os discípulos tinham em relação aos bens materiais,
porque eles compreendiam que a verdadeira riqueza é Cristo.
“Da multidão dos que
creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem
uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” (Atos
4:32) Havia um desejo por
compartilhar, muito diferente da cobiça e ganância que é gerada pelos
pregadores da teologia da prosperidade.
“Pois nenhum necessitado
havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as,
traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos;
então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha
necessidade.” (Atos 4:34-35) Será
que os pregadores da prosperidade, que chamam as ofertas de “sementes” e que
pedem para “semear” em seus ministérios, estariam dispostos a repartir o
dinheiro que arrecadam com quem tiver necessidade?
E, finalmente, consideremos
o que ensinaram os verdadeiros apóstolos:
“Porque nada temos
trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com
que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em
tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as
quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de
todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se
atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas
coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a
mansidão.”(1Timóteo 6:7-11) “Tendo
sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” é o contrário do que ensina
a teologia da prosperidade, que motiva o crente a querer ser rico, mesmo com a
advertência de Paulo, de que “os que querem ficar ricos caem em tentação, e
cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam
os homens na ruína e perdição” É difícil compreender como um crente pode ser
tão cego e continuar desejando riquezas, quando Paulo nos ordena fugir dessas
coisas.
“sejam ricos de boas
obras, generosos em dar e prontos a repartir”(1Timóteo 6:18) Foi isso que Paulo instruiu que Timóteo dissesse aos
ricos. Eis a verdadeira riqueza que Deus espera encontrar em nós: o amor ao
próximo, não somente de palavras, mas por obras e em verdade.
"Porque o reino de
Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo."(Romanos 14:17) Para
os pregadores da teologia da prosperidade, no entanto, o reino de Deus é comer
o melhor desta terra.
“Seja a vossa vida sem
avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De
maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.”(Hebreus 13:5) “Contentai-vos com as coisas que tendes”. Será
preciso dizer mais alguma coisa?
É tão claro e evidente que a
teologia da prosperidade contraria o ensino de Cristo e dos apóstolos que me
sinto ridículo em mostrar esses versículos. Todo cristão já deveria saber
disso! Para que fique ainda mais evidente o contraste, comparemos o ensino da
doutrina cristã com aquilo que ensinam os pregadores dessa teologia diabólica:
Sobre o acúmulo de bens
materiais
Ensino de Jesus e dos
apóstolos: Não acumulem bens sobre a terra, a não ser para se repartir com os
necessitados.
Ensino da teologia da
prosperidade: “Quanto mais bens você acumular para si mesmo, maior será o sinal
da bênção de Deus sobre a sua vida”.
Sobre desejar as riquezas
Ensino de Jesus e dos
apóstolos: Não devemos desejar riquezas.
Ensino da teologia da
prosperidade: “Devemos desejar riquezas.”
Sobre o contentamento
Ensino de Jesus e dos
apóstolos: Devemos viver contentes com o que temos.
Ensino da teologia da
prosperidade: “Não devemos nos contentar com pouco.”
Sobre os pobres
Ensino de Jesus e dos
apóstolos: Os pobres são bem-aventurados. (Lc 6:20; Tg 2:5)
Ensino da teologia da
prosperidade: Pobreza é escravidão e ser pobre é pecado.
Antes de concluir, quero
esclarecer que não faço apologia da pobreza, como se ela fosse um fim em si
mesma. Ser pobre não é sinônimo de salvação, assim como ser rico não é sinônimo
de perdição. Embora Jesus tenha afirmado que um rico dificilmente consegue
entrar no reino de Deus, ele mesmo completou que "os impossíveis dos
homens são possíveis para Deus." (Lucas 18:25-27) No entanto, fazer dessa
ressalva de Jesus uma norma é como fazer da exceção a regra.
Encerro com o testemunho de
Jim Bakker, pastor norte-americano que se enriqueceu pregando a teologia da
prosperidade, ou seja, convencendo seus ouvintes a que semeassem dinheiro em
seu ministério, com a promessa de que ficariam ricos. Após perder toda a sua
pequena fortuna e se ver na pobreza, Bakker se dedicou a examinar as
Escrituras, a fim de encontrar o que havia saído errado. Acerca disso, ele
escreveu:
“Passei meses lendo cada
palavra dita por Jesus. Eu as escrevi por muitas e muitas vezes, e também as li
por muitas e muitas vezes. Se você aceitar o conselho inteiro da Palavra de
Deus, não há como interpretar as riquezas ou as coisas materiais como um sinal
da bênção de Deus [...] Já pedi que Deus me perdoasse por haver pregado a
prosperidade terrena. Jesus não ensinou que as riquezas são um sinal da bênção
de Deus. Jesus disse: ‘Estreito é o caminho que conduz à vida e são poucos os
que entram por ele’. [...] Já está na hora de conclamação sobre o púlpito ser
mudada de ‘quem quer uma vida de prazeres, casas novas, carros, possessões e
bens materiais’ para ‘quem quer vir à frente e receber Jesus Cristo, para
segui-lo em seus sofrimentos.” [4]
Jim Bakker releu os livros
do Novo Testamento e despertou para a verdade. Só que foi tarde demais para
ele, que além de perder todo seu dinheiro, ainda foi condenado por 24 acusações
de fraude. [5]Releia os ensinamentos de Cristo, antes que seja tarde
demais para você.
“Porque vos foi concedida a
graça de padecerdes por Cristo
e não somente de crerdes
nele” (Filipenses 1:29)
Alan Capriles
________________
[1] “Pobreza é escravidão!”
– “Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira” – página xxvii –
1ª edição – editora Central Gospel (2007).
“Ser pobre é pecado” –
Robert Tilton, “Success-N-Life”, programa pela televisão (27 de dezembro de
1990)
[2] Assista Jonh Piper falar
sobre a teologia da prosperidade clicando aqui.
[3] Acerca do cuidado que
devemos ter ao se pregar no Antigo Testamento, destaco a seguinte declaração do
príncipe dos pregadores: “O antigo pacto era [de fato] um pacto de
prosperidade. O novo pacto é [no entanto] um pacto de adversidades, mediante o
qual estamos sendo desmamados deste mundo presente e nos preparando para o
mundo vindouro.” (Charles Haddon Spurgeon, comentando sobre Jó 8:11-13, sermão
651 dos sermões pregados durante o ano de 1865)
[4] Jim Bakker, citado por Terry Mattingly, “Prosperity Christian’ Sing
a Diferent Tune” Rocky Mountain News (16 de agosto de 1992), pág. 158.
[5] HANEGRAAFF, Hank -
Cristianismo em Crise - 4ª edição (CPAD - 2004) Pág. 233
Assinar:
Comentários (Atom)

