Como desfrutar da juventude
cristã
em meio a uma sociedade corrompida?
em meio a uma sociedade corrompida?
Por Gutierres Siqueira
Esboço do sermão pregado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério
Cubatão do Jardim Iporã em São Paulo (SP).
“Portanto,
quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a
glória de Deus”
[1 Co 10.31]
Introdução. Devo comer carne sacrificada aos ídolos? Esse
era um grande dilema na Igreja de Cristo em Corinto. A resposta de Paulo parece
indicar dois caminhos, pois ao mesmo tempo ele pergunta:
“Mas
que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma
coisa?”
[1 Coríntios 10.19] e:
“Comei
de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da
consciência” [v.25]
e também:
“Não
podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” [v. 21].
O dilema de Corinto é o velho dilema do Cristianismo: a relação do crente com o mundo.
Afinal, posso ou não posso???
Afinal, posso ou não posso???
A
questão no texto não é o “posso ou não posso”, mas sim o desenvolvimento de uma
maturidade. A maturidade que evita a idolatria e desfruta da liberdade cristã
com sabedoria e disciplina. Portanto, como desfrutar a juventude diante dessa
sociedade? A resposta é maturidade, sabedoria e, acima de tudo, o propósito
para mostrar a glória de Deus.
1. É possível
desfrutar de uma comida e bebida “espiritual” e ainda desagradar fortemente a
Deus por ter um coração idólatra. [vv. 1-6]. Portanto, ser “da igreja” não é
garantia amor ao Senhor, principalmente quando estamos na igreja, mas não somos
dela. É necessário entender que participar de uma comunidade em torno de Deus
não nos torna participantes de Sua graça. É possível ser “batizado” (v.2), comer
“manjar espiritual ou sobrenatural” (v.3), beber “bebida espiritual” (v.4) e
ainda desagradar ao Senhor (v.5) por cobiçar o que era de fora (v.6), ou seja,
os falsos deuses e as “cebolas do Egito”.
2. A idolatria é o
pecado por excelência que nos prende ao prazer vazio e pelo desprezo a Deus.
[vv. 7-13]. Portanto, a liberdade sem maturidade conduz à escravidão (1 Co
6.12). Além disso, a idolatria nos atrai para a corrupção e murmuração. Paulo
mostra que Israel caiu pela idolatria. A idolatria é amar qualquer pessoa ou
coisa a mais que o Senhor, portanto, é um pecado ainda presente e o alerta nas
Escrituras servem para o nosso despertamento (v.12). Folgar com “festas
idólatras” é errado (v. 7)A idolatria é prostituição e vice-versa (v. 8), assim
como uma irritação a Cristo (v. 9). Ídolos levam a murmuração (v.10) e tudo
isso deve nos levar para pura atenção (v.11), porque nenhuma tentação é além do
nossa capacidade de suportar (v. 12).
3. Não devemos
participar de atividades idólatras, ou seja, qualquer ambiente que preste culto
a outrem que não seja Deus [vv. 14-22]. Paulo apela para a sabedoria contra a
idolatria (v, 14-15). Não há como mistura a comunhão da mesa do Senhor com a
mesa dos demônios. É necessário uma separação (v. 16-18, 21). O ídolo não é,
mas ainda assim não podemos bricar com a idolatria, pois nela está envolvida um
culto aos demônios (v. 19-20).
4. O princípio
geral é trabalhar pela glória de Deus. [vv. 23-33] Tudo é permitido, mas nem
tudo convém (v. 23). Devemos buscar o bem alheio (v. 24, 33). Podemos comer de
tudo, mas ao mesmo tempo devemos respeitar a consciência alheia (v. 25, 29-30).
Tudo é do Senhor (v. 26). Devemos ter um bom relacionamento com aqueles que não
servem a Deus (v. 27), mas renegar qualquer culto idólatra (v. 28). Tudo
para a glória de Deus (vv. 31-32).
Conclusão. O nosso
foco deve ser uma vida para a glória de Deus onde eu valorizo o bem da
comunidade cristã e a edificação do Corpo de Cristo.
Texto retirado de http://www.teologiapentecostal.com/2013/02/como-desfrutar-da-juventude-crista-em.html
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